Não era à toa que pensava em ser historiador, olhava sempre para o passado, mesmo que pensando no futuro. Pensava em tudo o que o fez chegar até aquele momento, desde que nasceu, o que o levara a pensar daquele modo, a agir daquele jeito, porque era escravo daqueles vícios, porque era tão diferente de si mesmo, e porque não conseguia adaptar-se. Não era à toa que pensava em ser historiador: ficava bisbilhotando o seu passado sem motivo algum, só por que achava interessante, ou talvez por um pouco de masoquismo.
A sua vida estava encaminhada, tinha tudo o que precisava, livros, café, música, alguém para amar, um futuro garantido, e um presente estável, mas insistia em olhar atentamente para o seu passado e pensar. Pensava no "e se", pensava nos "porquês"; não chegava a conclusão nenhuma senão "tudo o que eu passei me trouxe até aqui", afinal, ele era fruto de suas escolhas, fruto do que ele tinha plantado, por mais clichê que possa parecer, "era o que tinha que acontecer". Se não tivesse perdido, não teria ganhado. Se não tivesse se atirado, não teria aprendido. O passado está presente, e sempre esteve, afinal, o tempo é relativo.
O presente que se ganha, é o passado que, ao trazer lembranças, trás o futuro em suas mãos. Não é algo linear, não é algo que ele mesmo fosse entender, só aplicava em sua vida. Não era algo que podia controlar; seu amor pela História muitas vezes o fazia perder a cabeça, o fazia lembrar de coisas que não queria, coisas que não interessavam... Passado. Mas para um historiador, o passado sempre interessa e talvez, mesmo que sem querer, fosse isso que o rapaz pensasse sobre o seu próprio passado.
O presente que se ganha, é o passado que, ao trazer lembranças, trás o futuro em suas mãos. Não é algo linear, não é algo que ele mesmo fosse entender, só aplicava em sua vida. Não era algo que podia controlar; seu amor pela História muitas vezes o fazia perder a cabeça, o fazia lembrar de coisas que não queria, coisas que não interessavam... Passado. Mas para um historiador, o passado sempre interessa e talvez, mesmo que sem querer, fosse isso que o rapaz pensasse sobre o seu próprio passado.
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